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7 Mulheres que lutaram pelos direitos da mulher

Imagem - 7 Mulheres que lutaram pelos direitos da mulher
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, vamos relembrar as histórias de mulheres que fizeram a diferença para a criação de um mundo mais justo e igualitário e que dedicaram boa parte de suas vidas em busca dos direitos da mulher! #GirlPower  

1 - Nísia Floresta

Nascida Dionísia Gonçalves Pinto, Nísia Floresta foi uma grande educadora, abolicionista e individualista brasileira, considerada por muitos a precursora do feminismo e da luta pelos direitos da mulher na América Latina. Nascida no Rio Grande do Norte em 1810, Nísia não apenas defendeu uma educação igualitária entre os sexos como realizou uma tradução livre, adicionando suas próprias conclusões, da obra Reivindicação dos Direitos das Mulheres de Mary Wollstonecraft, a qual chamou de Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens. Nísia Floresta é pioneira na luta por igualdade de direitos entre homens e mulheres, sempre apresentando um enfoque individualista sobre o tema.  

2 - Bertha Lutz

Nascida em São Paulo, em 2 de agosto de 1894, a bióloga Bertha Lutz teve participação direta pela articulação política que resultou nas leis que deram direito de voto às mulheres e igualdade de direitos políticos nos anos 20 e 30. Filha de Adolfo Lutz, renomado médico e cientista brasileiro, foi uma das organizadoras do movimento sufragista no Brasil, após ter tido contato com os movimentos feministas europeus quando estudava na Universidade de Sorbonne, na França, no início do século 20. Foi a segunda mulher a ingressar no serviço público brasileiro (1918), criou a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, o embrião da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (1922).  

3 - Laudelina de Campos Melo

Fundadora do primeiro sindicato de trabalhadoras domésticas do Brasil, a atuação de Laudelina de Campos Melo é tida como fundamental para o reconhecimento dos direitos da categoria. Nascida em 12 de outubro de 1904, em Poços de Caldas, Minas Gerais, aos sete anos de idade já trabalhava como empregada doméstica. Aos 16, deu início à sua atuação em organizações de cunho cultural, sendo eleita presidenta do Clube 13 de Maio, agremiação que promovia atividades recreativas e políticas entre os negros de sua cidade.  

4 - Rose Marie Muraro

Rose Marie Muraro foi uma das vozes importantes do feminismo no Brasil. Nasceu praticamente cega, em 11 de novembro de 1930, no Rio de Janeiro, o que lhe obrigou a ter determinação suficiente para se tornar uma das mais brilhantes intelectuais de nosso tempo. Autora de livros que retratavam de forma contundente a condição da mulher na sociedade da época, como A Sexualidade da Mulher Brasileira, Rose foi uma das pioneiras do feminismo no país nas décadas de 60 e 70 e importante agente da disseminação de conteúdos estrangeiros sobre o tema, traduzindo e editando inúmeras publicações – ela escreveu mais de 40 livros e atuou como editora em 1.600 títulos. Intelectual que lutava pela igualdade de direitos para as mulheres, Rose foi reconhecida em 2005 pelo governo federal como Patrona do Feminismo Brasileiro.  

5 - Maria Quitéria

Primeira brasileira a integrar uma unidade militar, Maria Quitéria nasceu em São José de Itapororocas (BA), no ano de 1797. Durante as lutas pela Independência do Brasil, alistou-se no regimento de artilharia, como soldado Medeiros. Depois foi transferida para a infantaria e passou a integrar o Batalhão dos Voluntários do Imperador, em 1822. Pelo seu entusiasmo e bravura, Maria Quitéria conquistou o respeito dos companheiros e recebeu de D.Pedro I a insígnia de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro. Em junho de 1996, passou a ser reconhecida como Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro.  

6 - Mary Wollstonecraft

Mary foi, acima de tudo, uma grande individualista. Nascida em Londres em 1759, escreveu livros sobre educação, liberdade e feminismo. Ela defendia que homens e mulheres deveriam receber o mesmo tipo de educação, contrapondo ao pensamento coletivista de Rousseau, que explicitamente sustentou que a educação feminina deveria ter como propósito único ensinar a servir ao marido. Amiga do liberal Thomas Paine, ela acompanhou a Revolução Francesa perto, ao lado dos Girondinos. No entanto, quando o autoritarismo Jacobino prevaleceu e a luta por um tratamento igualitário entre os sexos foi esquecida pelos revolucionários, Mary não apenas abandonou o movimento como escreveu sua mais importante obra: Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher, onde sustenta que mulheres são plenamente capazes de viver e empreender sem a intervenção masculina ou estatal, pleiteando em consequência o direito ao voto.  

7 - Marielle Franco

Marielle Franco foi uma socióloga, política, feminista e defensora dos direitos humanos. Também trabalhou na coleta de dados sobre a violência contra as mulheres, pela garantia do aborto nos casos previstos por lei e pelo aumento na participação feminina na política. Em pouco mais de um ano, redigiu e firmou dezesseis projetos de lei, e um de seus projetos aprovados foi:  a Lei das Casas de Parto, visando a construção desses espaços cujo objetivo era fornecer a realização de partos normais. Suas preposições legislativas buscavam garantir apoio à muitos direitos, e um deles era o direito da mulher. Sabemos obviamente que o Dia da Mulher é, na verdade, todo dia! Mas há uma importância extrema nessa data comemorativa. 8 de março não existe apenas para as mulheres ganharem flores e "parabéns". O dia vem nos lembrar, a cada ano que passa cada vez mais forte, que todas as mulheres que já lutaram e lutam até hoje não estão nesta batalha em vão. Porque a equidade dos gêneros não é uma busca por privilégios, mas sim por direitos!  
Fontes: EBC, Governo do Brasil, Students for Liberty Leia também: 5 instituições que ajudam no tratamento de câncer infantil  

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