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Tijuco Preto, Jundiaí - SP
5 discursos emocionantes em funerais
Uma tradição mais comum em outros países do que no Brasil, o discurso de funeral é uma das maneiras de reconfortar a todos que estão sofrendo pela morte de um ente querido. Falar sobre a pessoa falecida ajuda a manter a imagem dela viva na mente de todos os familiares e amigos, facilitando a superação da dor e tristeza.
Temos exemplos de discursos deste tipo principalmente em filmes americanos, mas com uma rápida pesquisa na internet, você perceberá que essa é uma prática comum também em países europeus. Muitos materiais disponíveis tratam de mortes de pessoas famosas, cujos discursos de amigos e parentes foram gravados ou mesmo transmitidos ao vivo pela televisão.
Confira a seguir alguns dos discursos mais emocionantes já feitos, com depoimentos que adicionam um pouco de alegria no momento da despedida:
Tom Hanks no velório de Michael Clarke
Amigos desde as gravações do filme “A espera de um milagre”, Hanks contou aos presentes no velório sobre o dia que Clarke havia decidido entrar numa gangue de seu bairro. O ritual de iniciação consistia em fazer uma marca vermelha com tinta no cabelo e apanhar por vinte minutos. Depois de conseguir entrar na gangue, Clarke voltou para casa todo orgulhoso da façanha. O que ele não esperava era que sua mãe não gostaria nem um pouco daquilo, daria uma panelada nele, o faria cortar o pedaço do cabelo pintado e sair da gangue. Clarke obedeceu, foi até a gangue para dizer que sua mãe não havia deixado ele participar. Então, ele apanhou mais uma vez.
Depois de todos terem sorrido imaginando o arrependimento que Clarke passara, Hanks completou dizendo “Ele era mágico. Era um amável grandalhão, e sua morte nos deixa chocados”.
John Cleese no memorial de Graham Chapman
Ator e co-criador do programa televisivo britânico Monty Python, Graham Chapman faleceu em 1989 devido a um câncer que se espalhou das amidalas até a coluna vertebral. Durante o memorial, John Cleese, companheiro no programa de TV, arrancou sorrisos da plateia ao lembrar da personalidade transgressora do amigo falecido: “Tudo para ele era contradizer o bom gosto... ele não me perdoaria se eu desperdiçasse essa gloriosa oportunidade de chocar vocês em nome dele”.
Brooke Shields no memorial de Michael Jackson
Amigos há tempos, Brooke Shields e Michael Jackson dividiam o mesmo sentimento de terem sido adultos quando ainda eram crianças, por conta da vida de celebridade. Visivelmente abalada, ela contou à enorme plateia várias ocasiões quando eles se encontravam e, mesmo adultos, faziam traquinagens nos bastidores da vida famosa. Durante os quase dez minutos em que falou, ela deixou claro como a amizade dos dois fazia bem a ambos, emocionando a todos os presentes.
Dave Grohl no memorial de Lemmy Kilmister
O vocalista e guitarrista do Foo Fighters, Dave Grohl, contou aos presentes como conheceu a lenda do rock’n’roll Lemmy Kilmister: um encontro inusitado num banheiro, enquanto Lemmy jogava videogame. Como ele estava concentrado no jogo, Dave disse que ficou meio sem jeito de se apresentar para alguém que ele tinha como exemplo de músico mas, passada a vergonha, Dave contou que tocava no Foo Fighters e que tinha sido baterista do já extinto Nirvana. Foi então que Lemmy respondeu “Sinto muito por seu amigo Kurt” (Kurt era o vocalista do Nirvana, morto por suicídio). Dave conta com lágrimas como, a partir daquele momento, Lemmy havia se tornado muito mais do que um ótimo músico, mas também um ótimo ser humano.
Elton John no funeral de Diana Spencer (Princesa Diana)
Às vezes, apenas palavras não podem transmitir o que se sente quando perdemos um ente querido. No caso de Diana, o mundo inteiro estava de luto por sua morte, depois de um acidente de carro em Paris. O músico britânico Elton John adaptou a letra de “Candle in the Wind”, prestando um das mais belas homenagens musicais até hoje.